segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Dizer que lá se foi mais um ano é ser repetitivo, precisamos reconhecer; mas estamos aqui para repetir este clichê mais uma vez. E que possamos repeti-lo por muitos anos. A diferença é que temos mais um ano para comparar com os anteriores, e que começaremos mais um período de trezentos e sessenta dias, portanto novas chances, para fazer tudo o que prometemos para o igual período que se encerra.

Cumprindo ou não as promessas, realizando ou não os sonhos ou os planos idealizados a cada ciclo anual, é sempre muito bom contabilizar o que realizamos e sabermos que temos novas chances para realizar aquilo que faltou. As festas e confraternizações de final de ano também servem para estas finalidades, além, é claro, de contribuírem para reaproximar as pessoas que estiveram afastadas entre si, por vários motivos, e estreitar mais ainda os laços entre os que compartilharam momentos no decorrer do ano, como o nosso grupo.

Por todos os motivos, as tradicionais confraternizações dos meus alunos, a cada final de ano me são mais gratificantes. É o que sinto ao ver um grupo reunido que me acompanha e não se desfaz há anos, pelo contrário, cada vez mais mostra seu carinho, e até amizade, com o seu mestre. Por tudo isto sou grato. Agora, a iniciativa que alguns dos meus alunos tomaram em se cotizarem para me proporcionar um décimo terceiro salário, isto já ultrapassa até o parâmetro de seus reconhecimentos pelo meu trabalho. Por isso, também, quero aqui registrar mais um agradecimento, e que ele ultrapasse na mesma proporção quaisquer parâmetros de medida.

Como eu falo pouco, ia me esquecendo de agradecer à Bete Mendes, que além de convidar seus colegas (quero dizer, todos os que quisessem comparecer) nos ofereceu sua residência para o encontro de encerramento deste ano. Quem não foi deixou de saborear uma picanha que só os deuses conhecem. Eu nasci há dez mil anos atrás, e não tenho conhecimento nada que chegue perto.

Cristiane, filha da Bete, parecia uma chefa de cerimonial da presidência, nada faltou, nem a simpatia com a qual nos recebeu. E Leo, o felizardo namorado da Cristiane, com a mesma simpatia e presteza, cuidou de dourar a tal maravilhosa picanha (que me perdoem os vegetarianos).
Para encerrar nosso encontro com chave de ouro, tive o prazer de conhecer o Paulo Renato, esposo da Bete, companhia super agradável, e super receptivo. Sabe aquela pessoa que você acaba de conhecer, mas parece que a conhece há muito tempo? Ele é isso. Daí, Vera, Eduardo e eu saímos da casa da Bete às nove horas.

No mais, um feliz ano novo com tudo o que podemos desejar de melhor para nós e para os nossos semelhantes, pois a felicidade só é plena quando sabemos que todos estão, no mínimo, bem.


Da esquerda: Estela, Stelinha, Abadia, Bete, Ângela Raed, Sônia Memória, Magda, Célia, Lourdes Castro e Geraldo Batista.